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© Divulgação Reunidas
Segurança

Ainda negligenciado, o cinto de segurança reduz riscos e deve ser usado em ônibus também

Grupo Reunidas destaca a importância da utilização desse dispositivo de segurança, que é obrigatório em viagens de ônibus intermunicipais e interestaduais

Um dos aspectos cruciais para a preservação de vidas nas estradas é o uso do cinto de segurança, obrigatório em grande parte dos veículos, inclusive nos ônibus de transporte intermunicipal e interestadual. Mas, para o gerente de tráfego do Grupo Reunidas, José Lauro Carneiro, para além da obrigatoriedade, o fator mais importante é o cuidado com as vidas transportadas. 

“O uso do cinto de segurança, além de ser obrigatória a sua utilização, regulamentada pelo Contran, se faz primordial para segurança tanto do motorista como dos passageiros. A Reunidas sempre busca e prioriza a segurança e orienta a todos sobre a importância da sua utilização. É algo que passamos aos colaboradores nos seus treinamentos e orientações gerais e aos passageiros. Em cada início de viagem, o motorista reforça essa orientação sobre a obrigatoriedade do uso”, destaca Carneiro. 

Um estudo da National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), especialista em dados relacionados à segurança do trânsito nos EUA, revelou que o uso do dispositivo de segurança no banco de trás diminui o risco de morte em até 43%. O uso do ítem de segurança também reduz pela metade a chance de traumatismo craniano e em 60% as lesões na coluna cervical. 

“O objetivo é manter o passageiro seguro na sua poltrona. No caso de uma colisão mais grave ou outro tipo de sinistro, o cinto de segurança evita que o corpo de um ocupante seja arremessado, inclusive para cima de outros ocupantes, ou até para fora do veículo, o que ocorre muito em carros de passeio. É uma forma de preservar a própria vida e de quem viaja com você”, enfatiza o colaborador do Grupo Reunidas. 

Apesar da segurança que proporciona e de o uso ser exigido há 25 anos no Brasil, ainda tem muitas pessoas que negligenciam esse dispositivo. Uma concessionária realizou recentemente um estudo em rodovias de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, e flagrou um quinto dos ocupantes sem cinto. O levantamento, realizado durante um mês nas BRs 116, 376 e 101, também revelou que das 105 pessoas que morreram em acidentes durante o período, 76 não utilizaram o item.

Em 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, revelou que apenas 54,6% das pessoas entrevistadas afirmaram que utilizavam o cinto de segurança sempre. O Código Brasileiro de Trânsito (CBT), estabelece que todos os ocupantes de um veículo, cujo uso de cinto é obrigatório, devem fazer uso do dispositivo afivelado. O não uso é considerado uma infração grave e acarreta na perda de cinco pontos na carteira de habilitação do motorista  além de multa de  R$ 195,23.

Sobre a Reunidas

Com mais de 70 anos de história, a Reunidas é uma das companhias mais tradicionais do setor de transportes no Sul do país. São mais de 1,6 mil profissionais diretos atuando nas frentes de transporte de passageiros, fretamento, turismo e transporte de cargas. Anualmente, a Reunidas transporta mais de 1,4 milhão de pessoas, 110 mil toneladas no segmento de cargas e conta com mais de 400 veículos na frota, atuando no Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste do país, além da Argentina.