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Saúde

Alvo de preconceito, psoríase atinge cinco milhões de brasileiros

Dermatologista esclarece como diagnosticar e tratar a doença de pele que não tem cura

Com o objetivo de combater o preconceito e melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras da psoríase, outubro é reservado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), como o mês de conscientização da doença. Sem cura, mas com tratamento, ela atinge cerca de 125 milhões de pessoas no mundo, sendo que 5 milhões estão no Brasil.

Considerada uma doença de pele, inflamatória, não contagiosa e crônica, ela provoca manchas avermelhadas e placas descamativas na pele. Famosos, como Kelly Key e Kim Kardashian, e mais recentemente a influencer Juju Salimeni, afirmaram ter o diagnóstico. “Fazia muito tempo que eu não tinha lesões de psoríase. Antigamente, eu vivia o tempo todo machucada assim nos braços, pernas e colo e usava maquiagem para disfarçar”, contou Juju, em vídeo em seu Instagram. 

Conforme a dermatologista Júlia Zanatta, a doença pode se apresentar em diferentes tipos, sendo o mais frequente a psoríase em placa, que ocorre na maioria dos casos e pode gerar lesões em qualquer parte da pele. “As áreas de impacto podem variar, mas as mais comuns são as superfícies extensoras (cotovelos e joelhos), couro cabeludo, palmas e plantas e unhas”, explica. A presença está associada em maioria a jovens adultos. “A causa determinante é genética, porém alguns fatores de risco ambientais como estresse, tabagismo e alcoolismo são gatilhos frequentes”, afirma. 

Tratamento

De acordo com Júlia, há vários tipos de psoríase, sendo necessário procurar um médico especializado no tratamento da doença para poder identificar, classificar e indicar a melhor opção terapêutica caso a caso. “Os tratamentos hoje permitem o controle da doença, sendo possível viver com uma pele sem ou quase sem lesões, independentemente da gravidade”, sublinha.  O essencial segundo ela é estar atento aos sintomas que variam de paciente para paciente. 

Indícios de psoríase: 

  • Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas;
  • Pequenas manchas brancas ou escuras residuais após melhora das lesões avermelhadas.
  • Pele ressecada e rachada; às vezes, com sangramento;
  • Coceira, queimação e dor;
  • Unhas grossas, descoladas, amareladas e com alterações da sua forma (sulcos e depressões);
  • Inchaço e rigidez nas articulações; em casos mais graves, destruição das articulações e deformidades.

Colaboração: Fernanda Zampoli – Assessoria de imprensa para GomedPlus