Voto secreto, fiscais de sala, apuração dos votos e comemoração do resultado. Uma eleição carregada de emoção e que traz uma missão muito importante para os eleitos: representar e defender os interesses dos demais colegas da APAE, sugerindo ações de aperfeiçoamento, além de ser o porta-voz dos companheiros diante à diretoria da instituição e à sociedade. Assim é a eleição e a missão dos autodefensores das APAEs.
Em Cocal do Sul, a Assembleia Geral Ordinária para Eleição dos Autodefensores ocorreu na terça-feira (29), onde dois casais foram escolhidos pelos próprios alunos, um casal titular, e um suplente. Como titulares, receberam a maioria dos votos, os alunos Arthur Becker e Daiane Fraga. Para suplentes, foram eleitos Ériton Martins e Ariane Scarpari.
“A APAE antes estava sem um autodefensor local e realmente faz falta. Precisamos de alguém aqui que fale pelos nossos alunos, que garantam os direitos deles e principalmente dêem destaque a voz de todos. Não é porque são pessoas com deficiência que devem ser anuladas e que as opiniões perdem o valor, muito pelo contrário, eles precisam ser ouvidos e terem os direitos garantidos, não só nas APAEs, mas no município, nos comércios, igrejas e locais que eles frequentam, e é isso que a gente busca melhorar com essa eleição”, explica a psicóloga e coordenadora da autodefensoria local, Laís Wasielevski.
O mandato dos autodefensores é de três anos, e a posse dos eleitos, ocorre em janeiro, juntamente com a nova diretoria da APAE Cocal do Sul
Os autodefensores
O jovem Arthur Becker, vibrou muito com a notícia da vitória. Aos 18 anos, ele garante que dará o melhor de si. “Eu quero fazer o melhor pelos alunos e tentar cumprir as propostas. Darei o meu melhor e farei o possível para ajudar a APAE”, destacou.
Já Daiane Fraga, aos 25 anos de idade, teve como bandeira em sua campanha, a luta pelos direitos das pessoas com deficiência e celebrou o título. “Fiquei muito feliz. Vou representar os meus amigos e o que precisar eles podem me procurar para conversar, que levarei a demanda para a escola”, afirmou.
Por Ana Paula Nesi
