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© Ana Paula Nesi
Política

Opiniões sobre uso da Tribuna Livre ganham destaque durante Sessão Legislativa em Cocal do Sul 

 Assunto foi um dos principais temas comentados pelos vereadores na 16ª Sessão Ordinária da Câmara Cocal do Sul  

A 16ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cocal do Sul, realizada na noite desta terça-feira (28), contou com a participação de dois munícipes na Tribuna Livre. A primeira foi Giovana Galato, que, na condição de estudante do Programa Renova Brasil, falou sobre uma ação realizada no Centro de Cocal do Sul que visava conscientizar as pessoas sobre o capacitismo. 

Galato discorreu sobre o tema, sugerindo ideias inclusivas e expondo enquetes realizadas sobre o assunto. Ela também falou sobre problemas em uma rua de lajotas no Jardim das Palmeiras, vegetação alta em calçadas na Linha Cabral, falta de pintura correta em via do Centro e falta de sinalização vertical que proíba estacionar na linha amarela, próximo à Praça Coberta.

Logo após, o munícipe Lesio Rosso fez uso do espaço para retrucar a vereadora Maria Luiza Da Rolt sobre falas da última sessão, onde ele também se fez presente. Lesio apontou declarações que, para ele, foram mentirosas, referindo-se a assuntos da Coopercocal, Porto Seco e dívidas da prefeitura. Ele distribuiu entre os edis documentos com informações que, segundo ele, contrariam as falas da vereadora.

Sete vereadores fizeram uso do tempo da Tribuna, e outro cedeu seu tempo ao colega de bancada. Confira os resumos.

Toco critica uso da Tribuna Livre para politicagem e reitera projeto de redução salarial

Vicervânio Bez Fontana, o Toco (MDB), iniciou sua fala na Tribuna criticando o rumo que os discursos na Câmara têm tomado nas últimas semanas. “O nível tem baixado demais. Está virando baixaria. Temos que filtrar essas coisas”, disse, referindo-se ao uso da Tribuna Livre. “Falta pouco para acabar nosso mandato nesta Casa e temos que ter respeito pelo nosso povo. No momento, os vereadores somos nós”, pontuou.

Toco destacou que muitos inscritos estão usando o espaço para fazer politicagem. “Muitos já são pré-candidatos a vereadores, ou vão ser, ou têm alguém na família que será”.

Quanto à situação na Linha Cabral, exposta por Giovana Galato, ele lembrou que os dois lados devem ser mostrados. “Não está acontecendo a manutenção, mas quando ela era vereadora, também não fiscalizou aquela obra, pois está até hoje para ser finalizada. É uma obra mal concluída, mal executada”, afirmou.

O vereador enfatizou novamente o projeto apresentado por ele que propõe redução de salário para os vereadores. “Gostaria que o projeto fosse colocado em votação, mesmo que só eu vote sim, mas gostaria que esse projeto fosse para frente”, finalizou.

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Luizinho reforça necessidade de respeito e união em prol do município e agradece benfeitorias

Luiz Francisco Honório, o Luizinho (MDB), disse que os vereadores precisam ser parceiros. “Infelizmente, é lamentável as situações em que cada um quer trabalhar para si. Quando começamos a trabalhar muito individualmente, nada funciona”, opinou, lembrando da frase “Quando você quer ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado”.

Ele lembrou que o respeito é primordial. “Geralmente a gente pede paz, saúde e harmonia para Deus, mas não faz nada para ter essas coisas”, frisou. Luizinho afirmou que brigas, calúnias e intrigas não funcionam. “Quando essas coisas começam, famílias se destroem, e o município é uma família. Temos que lutar para que o município cresça, independente de quem está governando”, ressaltou.

Para o vereador, algumas pessoas querem brilhar com a estrela dos outros e não procuram sua própria estrela. “Vamos nos respeitar, vamos ser parceiros, vamos ser humanos”. Luizinho usou a situação do Rio Grande do Sul, atingido pelas enchentes, como um exemplo. “Nós não somos nada. Não levamos nada. Não temos nada. A única coisa que temos é a amizade. Vamos preservá-la”.

A gratidão foi pontuada pelo vereador como algo imprescindível. “A gratidão, o obrigado, a simplicidade…”, salientou, destacando sua gratidão à Diretoria de Trânsito por um pedido atendido. “Fizemos uma indicação há 15 dias, para o Bairro Alphaville, ao lado do Posto Denoni”, explicou. A via, alargada por Luizinho em 2023, quando ele estava como Secretário de Obras, recebeu pintura neste final de semana, indicando parada para conversão à direita e à esquerda, facilitando o fluxo de trânsito no local. “Minha gratidão. No mesmo dia, foi comentado sobre o outro lado da via, na saída do Cristo Rei, e a pintura também já foi feita”, agradeceu.

O vereador contou também, que faixas de pedestres foram pintadas na SC-442, próximo ao Colégio Maximiliano Gaidzinski onde o fluxo de alunos é intenso, e na Rua Zeferino Euclides Furlan.

Luizinho finalizou seu tempo na Tribuna, pedindo que o Secretário de Obras, veja com atenção a situação da Rua Pedro Lúcio Daló, no Bairro Boa Vista. “É aquela rua estreita ao lado do cemitério. Peço que olhe com atenção aquelas lajotas, e uma boca de bueiro que está mais alta que as lajotas, e algumas lajotas estão soltas”, ressaltou. Ele disse saber que a situação das ruas de lajotas não é boa. “Conheço Cocal. 80% das ruas de lajota estão ruins, ainda mais com as chuvas. Mas ali próximo ao cemitério, vem muitas pessoas, então deem uma melhorada naquela rua”, concluiu.

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Nega lamenta clima pesado na Câmara, defende critérios no uso da Tribuna e projetos comunitários

Roseny Cittadin Barbosa (PSD) disse ser difícil para ela estar passando por algumas situações na Câmara. “Questões de desacato, falas contra vereadores, executivo ou coisa parecida. Sempre procurei trabalhar e levar as minhas indicações e projetos às secretarias e resolver os problemas junto com eles”, destacou. Ela afirmou que apresentar indicações durante a sessão é importante para que a população tenha conhecimento do trabalho de cada vereador e do próprio Executivo, mas lamentou que o clima esteja pesado neste ano.

“É um ano político. Sabemos que haverá algumas discórdias, mas acho que temos que nos respeitar. Vamos fazer trabalho político fora daqui e respeitar cada cidadão sul-cocalense”, enfatizou. A vereadora destacou a resolução nº13/1997 que fala sobre a concessão da palavra ao munícipe, mas que determina que o assunto deve ser de interesse comunitário e para conhecimento dos edis, tendo respeito ao Poder Executivo e Legislativo.

“Sei que a Mesa Diretora já deve estar estudando a situação. Mas é preciso deixar claro o que se deve estar colocando aqui nesta Casa Legislativa”, afirmou, referindo-se ao uso da Tribuna Livre por parte da população. “Que haja um critério e respeito. Se há algum problema entre nós, vamos conversar”. Para Nega, o espaço não pode virar palco político-eleitoral.

A vereadora aproveitou para falar sobre o projeto ambiental “Adote uma Praça”. “Já é lei, mas vamos falar nas próximas sessões para incentivar realmente as pessoas a arborizarem suas residências.”

Ela elogiou as colocações de Giovana Galato na Tribuna sobre ações de acessibilidade. “É um projeto muito importante para o município. É algo que os nove vereadores defendem”, afirmou, lembrando que não cabe apenas ao Executivo, mas que as pessoas em frente às suas residências também devem cumprir seu papel, evitando colocar obstáculos em calçadas, como vasos e outros itens que atrapalhem a locomoção de pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida.

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Marcel critica uso político da Tribuna Livre, pede respeito e foco em projetos

Marcel Freitas (PSD) disse não querer tecer críticas a ninguém, mas que as falas que o antecederam e os recentes acontecimentos o levaram a fazer uso da Tribuna. “Estou no meu segundo mandato e sempre tive um bom relacionamento com todos os colegas. Nunca bati boca com ninguém, sempre tivemos diálogos e soubemos resolver as coisas na base da conversa”, afirmou.

Ele disse estar ouvindo críticas nas ruas devido aos recentes embates ocorridos através da Tribuna Livre na Câmara de Vereadores. “Me disseram que está virando circo. Pessoas estão reclamando das atitudes desta Casa Legislativa. Temos que vir para discutir projetos e bons projetos para o nosso município, é isso que as pessoas esperam de nós”, disse. Freitas acha complicado alguém vir até o espaço para apontar o dedo para o outro. “Sei que há pessoas com divergências, mas o respeito tem que vir em primeiro lugar. Não se deve usar esta Casa como trampolim político”, ressaltou.

Marcel lembrou que, nos últimos três anos, a Tribuna foi pouco usada por munícipes. “Chega em ano de eleição, começam a aparecer para criticar ‘a’ ou ‘b’ e não é isso que as pessoas querem. Querem resolver os problemas? Eu dou uma dica: Deem a cara a tapa, sejam candidatos na próxima eleição e mostrem que conseguem ser melhores que a vereadora ‘a’ ou ‘b’, aí sim a população vai decidir”, enfatizou. O vereador destacou que o voto da população vai mostrar quem merece estar ali.

“Está faltando respeito. Esta é uma Casa pública. Todo mundo tem o direito de vir aqui e cobrar melhorias. Muitas vezes a gente não consegue enxergar tudo e os moradores enxergam coisas que a gente não consegue e têm o direito de vir cobrar e passar para o vereador fiscalizar. Mas não podemos faltar com respeito”.

Freitas refletiu sobre uma frase que ouviu na semana: “O ódio é uma maneira de falar de você e não do outro. O clima está pesado nesta Casa e não era assim. Querem disputar eleição? Isso é um direito de todo mundo, mas a briga política tem que ficar da porta para fora. Aqui temos que discutir projetos em prol do nosso município”, frisou.

Sobre CPIs, o vereador se diz favorável. “Se alguém errou, não importa quem foi, que pague”. Para Marcel, independente de quem ganhe a próxima eleição, o desejo é de sucesso. “Vou torcer para que façam um mandato ainda melhor. Temos que esquecer a sigla partidária e olhar para as pessoas. Não podemos deixar esta Casa virar uma baixaria. Temos que ser mais humanos. As pessoas em primeiro lugar”, concluiu.

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Chicão cobra ações para infraestrutura na Vila Nova e pede respostas ao secretário

Valdnei da Silva, o Chicão (PL), trouxe para a tribuna a situação de duas bocas de lobo no Bairro Vila Nova. A primeira na SC-108 e a segunda na esquina da Rua Duque de Caxias com a Pedro Candiotto. “Já foi reclamado ano passado e, em janeiro, eu pedi para o secretário dar uma limpada. Ele limpou, mas essa boca de lobo está entupida”, mostrou em imagens.

Segundo o vereador, com as fortes chuvas, as bocas de lobo não dão conta de escoar a água, formando uma correnteza que danifica o acostamento, causando erosão e invadindo alguns terrenos. “Sugeri no ano passado que fosse colocada outra boca de lobo na descida, pois só uma está funcionando e não suporta tanta água. Espero que o engenheiro vá lá dar uma analisada com o secretário de infraestrutura para resolver esse problema”, pediu Chicão.

Ele disse ter sido cobrado também sobre a parada de ônibus na localidade, que mais uma vez foi derrubada, prejudicando quem espera o transporte coletivo, principalmente em dias de chuva e frio. O vereador pediu que ela seja novamente reconstruída.

Segundo Chicão, na última quinta-feira, ele recebeu um áudio de um morador da rua que dá acesso à Mãe Peregrina, onde uma patrola teria passado, apenas raspando a estrada ao invés de colocarem areião. “Já faz tempo que a gente reclama desse areião lá. Faz um serviço só, já joga o areião e passa a patrola”, sugeriu.

Ele elogiou o funcionário da Secretaria de Obras, Josi, que prontamente sempre atende e responde às solicitações dos vereadores, mas teceu o que, segundo ele, é uma crítica construtiva ao Secretário de Infraestrutura. “Estou colocando tudo isso na Tribuna, porque ele não respondeu nenhuma mensagem minha até agora. É uma crítica construtiva para ele responder porque nós somos vereadores e não temos sempre como ir lá. Que use o celular para pelo menos avisar se vai ou não fazer, porque o cidadão cobra da gente e temos que ter uma resposta”, finalizou.

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Maria Luiza rebate acusações de munícipe e defende trabalho na Câmara

Maria Luiza Da Rolt (PP) lamentou, mais uma vez, ter que usar a Tribuna para tratar do que ela chama de indelicadeza e falta de respeito por parte do munícipe que usou a Tribuna Livre, Lesio Rosso. “Estou longe de ser mentirosa, senhor Lesio. Mentiroso é o senhor que se inscreveu para falar sobre CPI e Águas de Prata e falou um monte de besteira”, exclamou.

A vereadora destacou que cumpre o papel do seu cargo, que é fiscalizar e legislar, e não realizar. “Se o senhor fez lá no passado, eu aqui tenho o meu papel a zelar, então me respeite. O senhor não me intimida. Não tenho medo do senhor e você pode vir me atacar a hora que quiser, a resposta o senhor vai ter”, enfatizou.

Maria Luiza lembrou que é vereadora desde 2021 e apenas este ano o cidadão veio criticar e atacar seu trabalho. “Isso está virando um circo. Deve haver um motivo para isso. De repente, acordos políticos e apoios devem justificar a vinda desse cidadão aqui”, opinou ela.

A vereadora rebateu as supostas mentiras atribuídas a ela pelo munícipe. A primeira dizia respeito a um requerimento feito à Coopercocal: “O objetivo era ter detalhes da obra, orçamentos, funcionamentos, benefícios, enfim. Até hoje eu não sei quanto custou um poste. Inclusive, vou fazer um requerimento como vereadora e sócia que sou para pedir valores e toda prestação de contas, porque o que eu quis com aquela apresentação não era contra a obra, era uma justificativa para o empréstimo de R$ 15 milhões, e como o senhor é o gerente, vai poder me entregar todos esses papéis”, falou, se direcionando a Lesio.

Sobre o dinheiro em caixa que Rosso afirmou ter a Prefeitura, Maria Luiza afirmou que são valores carimbados. “Se tivesse R$ 20 milhões, não faltaria tanta coisa. As estradas não teriam tantos buracos, as crianças teriam aulas de reforço. Mas tem R$ 20 milhões em caixa e as obras não terminam, as estradas do interior estão uma calamidade, além das ruas da cidade. O binário é uma vergonha, a infraestrutura das escolas parece que está esquecida”, pontuou.

Ela comemorou a afirmação de Rosso sobre os pagamentos com fornecedores da Prefeitura estarem em dia. “Porque a prefeitura fechou 2023 para 2024, segundo a prestação de contas, com déficit de pouco mais de R$ 2 milhões de recursos livres”, afirmou. Sobre situações no SAMAE, expostas por ela na última semana, que Lesio afirmou serem mentira, a vereadora destacou que colaboradores a procuraram para fazer os relatos.

Se encaminhando para o final de sua fala, Maria Luiza sugeriu que Lesio trabalhe mais. “Trabalhe, porque acho que falta um pouquinho disso no seu dia a dia.” Sobre ser comparada com uma carroça vazia e barulhenta, a vereadora respondeu para Rosso: “O senhor traga conteúdo aqui, não venha atacar minha posição. Se sou contra algum projeto que vem para cá, eu tenho contextualizado por que sou contra ou a favor. O senhor me acompanha há quatro anos, porque a maioria dos projetos eu aprovei e, quando sou contra, bato no peito, aprovo ou desaprovo e digo o porquê. Não venha com falta de respeito. Antes de sair de casa, se olhe no espelho, reflita. Isso faz bem para a gente não sair por aí falando besteira e atacando quem está trabalhando. Estou aqui para fiscalizar, tem quem goste e tem quem não goste. Esse é o meu trabalho”, finalizou.

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Após ataques políticos, Gilson defende ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul

Gilson Clemes (PL) começou destacando que alterações devem ser realizadas para o uso da Tribuna Livre, para que a mesma não vire palco político. “Temos que manter o respeito e o decoro aqui nesta Casa”, afirmou.

O vereador exibiu imagens de cidades alagadas e destruídas pela chuva, em uma catástrofe que atingiu Santa Catarina em novembro de 2008. “Por incrível que pareça, a gente foi meio que varrido em 2008. Tivemos 135 óbitos”, disse, comparando o cenário daquela época com a atual situação de calamidade vivida pelo Rio Grande do Sul, há quase um mês. “Parecia que aquele pesadelo não teria fim, mas graças à ajuda dos irmãos dos estados de todo o Brasil, hoje estamos de pé, muito mais fortes e totalmente recuperados”, lembrou Gilson.

Clemes destacou que quis fazer o comparativo, pois pessoas estão usando a ajuda humanitária prestada por Cocal do Sul, mediante adoção da cidade gaúcha de Bom Princípio, para fazer ataques políticos. “Já vieram me perguntar se eu estava trazendo famílias de lá para morar aqui. Não teria nenhum problema se isso fosse verdade, pois não fecharíamos nossa cidade para essas pessoas em um momento tão difícil”, afirmou. Ele lamentou as opiniões negativas e disse pedir para que Deus toque o coração dessas pessoas para que se coloquem no lugar dos atingidos pela catástrofe.

“Não tem como a gente não se comover”, frisou ele. Segundo Clemes, não há nenhum problema em as pessoas quererem reconstruir suas vidas em cidades onde possuem parentes, onde encontram emprego e outras necessidades. “Problema para mim é ver pessoas de um estado que sofre inundações com frequência não conseguirem ter empatia com o seu semelhante. Ajudar o Rio Grande do Sul é ajudar o país. Não vivemos em uma ilha. O que acontece ao nosso lado influencia na nossa economia, desenvolvimento e negócios”, ressaltou.

Como exemplo, Gilson citou sua empresa, que emprega cerca de 70 pessoas, onde 30% do que produz é vendido ao Rio Grande do Sul. “Serão cerca de 120 dias sem mandar nada para lá. Muito provavelmente vou ter que demitir pessoas por causa disso”, lamentou.

O vereador enfatizou o auxílio prestado pela população sul-cocalense ao estado vizinho, cada qual ajudando como pode. “A grande maioria abraçou o projeto e está ajudando de muitas formas, mas infelizmente não podemos deixar de falar dessa minoria que só pensa no próprio umbigo e ainda usa isso para fazer ataques políticos. A essas pessoas, eu só posso desejar que Deus toque seus corações e que possam ter um pouco mais de empatia e humanidade e aprendam que política não pode estar acima da vida das pessoas”, declarou.

Usando o tempo do colega Evandro Cipriani, Clemes agradeceu todas as doações da população. “Vocês fazem a diferença. Levamos quase 80 toneladas de mantimentos”, contabilizou. Ele ressaltou também a colaboração de uma ONG de Alagoas, que se comoveu com a ação realizada por Cocal do Sul, captou doações e enviou para serem levadas a Bom Princípio. Segundo o vereador, outras cargas desta ONG foram enviadas para a cidade de Canoas, que precisa produzir cerca de 400 mil refeições por dia.

“Tudo que estamos fazendo é um pinguinho no oceano. Mas só está sendo possível pelos sul-cocalenses que fizeram sua parte e têm empatia com o seu próximo”, frisou. Ele finalizou exibindo uma imagem da homenagem recebida na Câmara de Vereadores de Bom Princípio, onde uma moção de aplauso foi concedida à população de Cocal do Sul pela ajuda prestada. “As doações com certeza vão salvar vidas e levar um pouco de acalento ao coração dessas pessoas”, concluiu.

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Confira a Sessão na Íntegra

A próxima Sessão Ordinária, ocorre na terça-feira, 04 de junho, às 19 horas. Siga a Câmara Cocal do Sul nas redes sociais e fique por dentro dos principais acontecimentos do Poder Legislativo: Instagram – Facebook – YouTube.