A Polícia Civil está investigando um suposto caso de estupro ocorrido na Escola de Ensino Fundamental Demétrio Bettiol, em Cocal do Sul, nesta sexta-feira, dia 26. Um professor teria abusado de quatro alunas entre oito e nove anos em uma sala da biblioteca da unidade de ensino.
O Portal Engeplus conseguiu entrar em contato com a mãe de uma das vítimas, que preferiu não se identificar. Ela relatou para a reportagem que sua filha chegou em casa após ir para a escola e afirmou que o professor havia feito “coisas estranhas” com ela. A menina disse que foi levada para uma sala, foi vendada e que o suspeito teria colocado algo na boca dela, possivelmente o pênis, e que ela teria vomitado. As demais vítimas teriam relatado situação semelhante.
A mãe comentou ainda que outra filha dela, que estuda na mesma escola, procurou a diretoria da escola para relatar o caso e recebeu a resposta que o assunto seria tratado apenas na segunda-feira. Indignada, a mulher acionou a Polícia Militar (PM) para registrar o boletim de ocorrência.
Ainda segundo informações apuradas pela reportagem, o suspeito teria sido detido em casa e encaminhado para a Central de Plantão Policial de Criciúma (CPP) para prestar depoimento. Ele alegou que havia levado as meninas até a biblioteca para fazer uma brincadeira de colocar um pirulito na boca das alunas para elas adivinharem o sabor.
Ele e as crianças também passaram pelo Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo delito. A sala onde o crime teria ocorrido não possui câmeras, mas equipes da prefeitura teriam obtido acesso a imagens que mostram o professor entrando no local com as alunas.
Município se manifesta
O prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri, afirmou que o município teve conhecimento sobre o caso e que aguarda as investigações da Polícia Civil para dar mais detalhes sobre o caso.
“A gente solicitou que a polícia fizesse a parte dela e realize os procedimentos cabíveis. E nós vamos fazer a parte administrativa, que é o que cabe a nós. Nós não admitimos este tipo de comportamento em nossas escolas e vamos atrás de Justiça para que este caso seja esclarecido de forma imediata. Somos solidários com as famílias, todo o apoio necessário nós vamos dar. Não admitimos este dado até o momento. É uma situação complicada. Eu tenho filhos e como qualquer pai eu acho isso inadmissível”, destacou.
A Secretaria de Educação de Cocal do Sul também emitiu uma nota. Confira o texto abaixo: