COCAL DO SUL Previsão do Tempo
regiao fecha o ano com mais de 81 mil empregos adicionados sine emprego trabalho 20211019 1094166698
© Ricardo Wolffenbüttel - Secom
Economia

Região fecha o ano com mais de 8,1 mil empregos adicionados

Desempenho em 2021 representa aumento de 203,51% em relação às 2.677 vagas acumuladas

O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou nesta segunda-feira, 31, os dados referentes ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de 2021. Na soma, os 12 municípios da Região Carbonífera fecharam o ano com 8.125 empregos formais adicionados, o que representa aumento de 203,51% em comparação às 2.677 novas vagas acumuladas em 2020, considerando os ajustes e revisões realizadas pelo ministério.

O desempenho também é melhor do que o registrado em 2019, ano pré-pandemia, quando foram abertas 5.337 novas vagas. “Houve um decréscimo em 2020, em razão do coronavírus e seus impactos à economia, mas a reação veio ainda no segundo semestre de 2020 e se intensificou em 2021. A Rede de Talentos da Acic também mostra que o mercado de trabalho formal segue aquecido em Criciúma e região”, observa o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Valcir José Zanette. 

Tendo como propósito oferecer um ambiente de conexão, aproximação e oportunidades para empresas e profissionais, a Rede de Talentos disponibilizada pela Acic contabilizou 24.818 vagas oferecidas durante o ano passado, média de 2.068 por mês. De janeiro a dezembro, foram 16.943 currículos cadastrados, resultando em média mensal de 1.412.

Liderança de Criciúma

Maior município da região, Criciúma liderou a geração de empregos com carteira assinada em 2021, acrescentando 4. 633 vagas no período. O segundo melhor desempenho se manteve com Içara, que acumulou 1.739 novos postos de trabalho formal ao logo do ano.

Outros nove municípios também registraram saldo positivo: Morro da Fumaça, 379; Forquilhinha, 332; Cocal do Sul, 329; Urussanga, 296; Orleans, 241; Nova Veneza, 219; Balneário Rincão, 184; Lauro Müller, 114; e Treviso, 91. Em Siderópolis, houve 432 demissões a mais que contratações no período.

Setores

Entre os setores, veio da indústria o maior saldo, com o acréscimo de 3.784 novas vagas na soma dos 12 municípios. A seguir, aparecem o setor de serviços, com 3.455, e o comércio, com 1.630 empregos formais adicionados no período.

Números em Santa Catarina

Santa Catarina encerrou o ano de 2021 com a maior geração de empregos formais da história. Foram quase 168 mil novas vagas, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) na manhã desta segunda-feira, 31. Em termos proporcionais, quando se leva em conta a variação no total de pessoas empregadas, Santa Catarina obteve o melhor resultado entre os estados do Sul e Sudeste, com uma taxa positiva de 7,94%.

O governador Carlos Moisés destaca que, embora seja apenas o décimo estado mais populoso do Brasil, Santa Catarina obteve o quinto melhor resultado absoluto na geração de empregos em 2021 em todo o país. Segundo o chefe do Executivo estadual, os dados do Caged demonstram a capacidade de superação do setor produtivo catarinense, que não se dobrou aos efeitos da pandemia.

“Esse resultado mostra que tivemos uma recuperação vigorosa no ano que passou. A economia catarinense é extremamente diversificada, e isso ajuda demais. Tanto que tivemos o melhor resultado proporcional entre todos os estados do Sul e do Sudeste, as duas regiões mais desenvolvidas do Brasil. Mas agora também é hora de olharmos para frente. Tenho certeza de que, em 2022, voltaremos a ter um resultado bastante positivo, mantendo Santa Catarina com a menor taxa de desemprego do país”, afirma Carlos Moisés.

Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, a alta oferta de empregos representa um termômetro da atividade econômica. Ele ressalta que2021 foi marcado por um recrudescimento da pandemia, porém o estado deu uma forte demonstração de sua força produtiva.

“Apesar de todas as adversidades provocadas pela pandemia e apesar de Santa Catarina representar apenas 1% do território nacional, a economia catarinense teve o melhor resultado da história e o melhor do Sul do país, em números proporcionais. O emprego representa a segurança no sustento das famílias, e o Governo trabalha para ofertar melhores oportunidades aos catarinenses”, diz Buligon.

O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, lembra que Santa Catarina já está com um nível de emprego 8% superior ao apresentado em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia. Ele conta ainda que o Governo trabalha para garantir segurança jurídica para os investidores.

“Tudo é planejamento. Estamos conquistando bons resultados porque, nos últimos quatro anos, trabalhamos com austeridade, transparência e gestão eficiente. Santa Catarina vem fazendo sua reforma tributária, revisando os benefícios e administrando os gastos públicos para fazer mais com menos, sem aumentar tributos. Isso também reflete no desenvolvimento econômico e, consequentemente, na geração de empregos”, diz Eli.

Em nível nacional, foram gerados 2,7 milhões de empregos no ano passado. No mês de dezembro, por questões sazonais, houve um recuo de 265 mil vagas no país, 36 mil delas em Santa Catarina.

Por Redação Cocal360