A vereadora Maria Luiza Da Rolt levou para o Legislativo na sessão desta semana, a indignação de um jovem Sul-cocalense sobre a forma pela qual foi atendido por profissionais do Pronto Atendimento 24h (PA).
“Levei este assunto porque acompanhei uma postagem de um jovem e, posteriormente conversei com ele, que se deparou com uma situação na última semana, de alguém que precisava de socorro, estava na rua, caído. Ele pediu ajuda no PA para que enviasse uma ambulância. Pelo que pude constatar, a condução foi negada, mas a sua maior indignação sobre o fato em si foi a falta de atenção dada pelos profissionais ao atender a ligação, e depois pessoalmente. E neste ponto ele está coberto de razão. É preciso dar atenção, perguntar se a pessoa está bem, explicar sobre o uso da ambulância, passar o contato do Samu, instruir a pessoa sobre o que deve fazer, acalmá-la. Nesse quesito precisamos evoluir muito, é uma vida que está ali e dar atenção evitaria muitas situações desagradáveis. E se a saúde está em primeiro lugar no município isso não pode acontecer. Os profissionais têm que fazer jus a esse slogan, em que ser cobrados, advertidos”, salienta.
Sobre o uso de ambulâncias do município
Ainda sobre saúde, Maria Luiza aproveitou para explicar sobre as ambulâncias à disposição do Pronto Atendimento 24h, que é importante a população entender.
Segundo ela, o Município possui dois veículos para transportes de pacientes, sendo que ambas desenvolvem atividades consideradas de baixo risco, pois são ambulâncias tipo A. “Isso significa dizer que é para simples remoção, pois conta com apenas um motorista e não pode efetuar socorro, pois além de não serem equipadas para isso, não possuem equipe para atuar. Por isso que no caso de um acidente sempre se busca pelo Samu ou pelo Bombeiro”, cita.
A vereadora diz ainda, conforme explicações da Secretaria da Saúde, que este tipo de veículo é utilizado em sua rotina para o transporte de pacientes acamados ou com alguma limitação física para realizar consultas e exames; transporte de pacientes de alta hospitalar; transferências de pacientes entre os Serviços de atendimento; apoio em Eventos públicos quando assim for exigido. “Toda ocorrência de situações de emergência, o Serviço devidamente autorizado para tal é o Samu (192) e Corpo de Bombeiros (193)”, pontua.
