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vereadora solicita que municipio trace planejamento para atendimento e acompanhamento de jovens com tea malu tribuna 20 de setembro 2
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Política

Vereadora solicita que Município trace planejamento para atendimento e acompanhamento de jovens com TEA

Indicação foi apresentada e defendida na sessão do Legislativo desta semana

A dificuldade em encontrar tratamento para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi destacado pela vereadora de Cocal do Sul, Maria Luiza Da Rolt (PP). Devido a isso, ela solicitou, por meio de indicação, que o Governo Municipal faça um planejamento para atendimento e acompanhamento destes jovens.

“A criança com Espectro Autista precisa de acompanhamento constante para poder evoluir e ter qualidade de vida. Não são algumas sessões de fonoaudiologia, de psicóloga que vão sanar a necessidade. São incontáveis as mães que nos procuram para pedir socorro, pois elas não têm condições de manter o tratamento que envolve as intervenções de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores”, comenta.

Maria Luiza lembra ainda que na semana passada já falou da dificuldade em conseguir tratamento com psicólogo, tanto na Rede de Ensino Municipal quanto pela Secretaria de Saúde. “Não tem profissionais para atender a demanda e a fila é grande, por isso eu peço aqui na tribuna e formalizei por meio de indicação para que a Prefeitura crie um planejamento urgente para atendimento e acompanhamento das crianças e adolescentes com TEA. E que promova a Educação Inclusiva de Direito e não de faz de conta. A prefeitura gasta dinheiro para tantas coisas inúteis, que é inadmissível que numa hora dessas não se tenha recursos para atender essa demanda. Essa é uma realidade de vulnerabilidade que precisa ser resolvida e só se resolve com uma educação inclusiva de qualidade, olhar público comprometido e eficácia dos profissionais”, enfatiza.

Atendimento Multidisciplinar

Ela ressalta ainda que é altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção, com profissionais focados na educação inclusiva.

“Nós temos métodos de intervenção que são trabalhados no mundo inteiro para promover o desenvolvimento social e cognitivo da pessoa com autismo e AMA é um grande exemplo disso. Quando um pai recebe um diagnóstico de autismo do seu filho, ele perde o chão, pois é difícil lidar com essa situação sem o apoio de profissionais capacitados e um acompanhamento eficaz que traga resultados. Uma mãe que possui um filho autista, dependendo do grau, não pode trabalhar. Fica em função 24 horas por dia. Como manter o tratamento. Como buscar ajuda? Fica aqui o meu apelo na a pedido das mães que estão desesperadas em busca desse auxílio profissional para que seus filhos evoluam e tenham qualidade de vida.  Esse assunto foi trazido para essa casa no ano passado, inclusive com pessoas da área que aqui utilizaram a tribuna. Mas não tivemos diferenciais na prática”, pontua.

Colaboração: Progressistas de Cocal do Sul