A Procuradoria Especial da Mulher tem como finalidade a defesa e a promoção da igualdade de gênero, da autonomia, do empoderamento e da representação das mulheres, bem como o enfrentamento a todas as formas de discriminação e de violência contra a mulher.
Por isso, as vereadoras de Cocal do Sul, presidente Roseny Cittadin Barbosa (a Nega), Maria Luiza Da Rolt e Zoraide Pedro Rodrigues foram à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), conhecer a iniciativa e coletar ideias para implantá-la no município.
“Agradeço a recepção dos profissionais que integram a Procuradoria da Mulher na Alesc, em especial a coordenadora Marianne Tilman. Com a união de todos os vereadores essa será uma conquista histórica para o município. Logo estaremos encaminhando para aprovação a resolução que cria a Procuradoria que nada mais é que um elo em todo o arcabouço legal. Nosso objetivo é acolher mulheres vítimas de violência, prestando assistência e dando respaldo. Temos números assustadores em Cocal de mulheres vítimas de violência e precisamos ajudar a combater e avançar na garantia dos direitos da mulher, em especial na redução do feminicídio e da violência junto com a nossa rede”, disse a presidente do Legislativo de Cocal do Sul, Nega.
Entre as tantas iniciativas, a procuradoria promove pesquisas, estudos, seminários, palestras sobre violência e discriminação contra a mulher e temáticas dessa natureza; fomenta a participação e a representação das mulheres na política; recebe, examina e encaminha aos órgãos competentes denúncias de violência e discriminação contra a mulher, e fazer o seu acompanhamento; entre tantas outras.
“Nós pretendemos acender uma chama com a instalação da Procuradoria da Mulher, para que todos se responsabilizem, pois já é sabido que a violência é cultural, institucionalizada e patriarcal. A sociedade também precisa se envolver, uma vez que isso implica numa construção que deve ser de todos. A Procuradoria cumpre o papel de estabelecer o elo entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para que seja possível compor, denunciar, acolher, somar, juntamente com essa rede de proteção que temos no município”, salienta Maria Luiza.
