A Polícia Civil concluiu na tarde desta terça-feira, dia 14, os dois primeiros inquéritos da operação “Hera”, que apura crimes contra a Fundação Ambiental de Urussanga. No total serão nove procedimentos policiais a serem concluídos. Conforme o delegado Ulisses Gabriel, estes dois inquéritos dizem respeito aos crimes de peculato e fraude processual e provas colhidas nas investigações da operação desencadeada na manhã de segunda-feira, dia 13, foram utilizadas.
No primeiro inquérito concluído, um vereador afastado e servidor do SAMAE foi indiciado por fraude processual. “Ele teria, em tese, obstruído a atuação da Justiça em inquérito policial que investigou fatos sobre o uso indevido de veículo (automóvel) do SAMAE para fins particulares”, aponta o delegado.
Já no segundo inquérito concluído foram indiciadas duas pessoas, ambas por peculato e apropriação. “Um deles, vereador afastado e servidor do SAMAE, foi indiciado por dez crimes de peculato em concurso material e outro, ex-diretor do SAMAE, foi indiciado por um crime de peculato em concurso com o primeiro indiciado”, afirma.
As provas indicam, em tese, a utilização indevida e para fins particulares, de uma retroescavadeira pertencente ao SAMAE de Urussanga. Segundo informações da Polícia Civil, o ex-diretor já foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina por crimes de peculato, dirigir sob efeito de álcool e falsidade ideológica, com base em inquérito que apurou o uso indevido de um veículo do SAMAE.
Em ambos os inquéritos foi requerido o afastamento cautelar do indiciado. Outros fatos estão sendo apurados em inquérito policial. As penas do crime de peculato variam de 02 a 12 anos de reclusão e multa. Já as penas do crime de fraude processual variam de 03 meses a dois ano de detenção e multa.